O urso-polar (Ursus maritimus), conhecido como urso-branco, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e nativo da região do Ártico, actualmente um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos. De todos os ursos, este é o que mais se alimenta de carne.
Fáceis de tratar, são um dos animais mais populares nos jardins zoológicos. O rei Ptolomeu II do Egito (285-246 a.C.) tinha um exemplar em seu zoológico, em Alexandria. O primeiro zoológico americano, inaugurado na Filadélfia em 1859 tinha um urso-polar como uma de suas atracções.
O urso-pardo e o urso-polar divergiram de um ancestral comum há cerca de 2 milhões de anos e o cruzamento entre as duas espécies gera descendentes férteis. A perda de dentes molares típicos do urso-pardo deu-se há 10 ou 20 mil anos.
A maioria dos cientistas não reconhece subespécies de urso-polar. O IUCN/SSC Polar Bear Specialist Group (PBSG) contabiliza 20 grupos populacionais, enquanto outros cientistas apontam seis grupos: Mar de Chukchi, Ilha de Wrangel Island e Alaska ocidental; Mar de Beaufort; Arquipélago Ártico Canadense; Groenlândia; Terra de Spitzbergen-Franz Josef; e Sibéria. Algumas fontes consideram haver duas subespécies: Ursus maritimus maritimus e Ursus maritimus marinus.
Os machos desta espécie têm cerca de 300 a 400 kg, mas podem atingir 700 kg e medem até 3,00 m. As fêmeas são em média bem menores, com 200 a 300 kg de massa e 2,10 m de comprimento. Ao nascer o filhote tem 0,6 a 0,7 kg. A camada de gordura subcutânea pode chegar a uma espessura de 15 cm.
Todo o seu corpo é adaptado para melhor desempenho na água e para o frio. Tanto as orelhas quantos os olhos são pequenos e arredondados. As patas dianteiras são largas para facilitar o nado e o mergulho e as patas posteriores têm 5 dedos. O crânio e o pescoço são alongados. Todas essas adaptações proporcionam-lhes um maior hidrodinâmismo que facilita a natação. A pele e o focinho são pretos. As solas dos pés têm papilas que auxiliam a caminhada sobre o gelo.
A pelagem dos ursos-polares é branca e cobre todo o corpo, inclusive a planta das patas, como isolamento do frio. É composta por uma densa camada de subpelo (cerca de 5 cm de comprimento) e uma camada de pêlos externos (15 cm). O fio individual é transparente e oco, mas não apresenta propriedades de fibra óptica, como afirma uma lenda urbana. No verão a pelagem torna-se amarelada, talvez devido à oxidação produzida pelo sol. Ao contrário dos demais mamíferos árcticos, os ursos-polares não sofrem processo de muda sazonal. Os pêlos nas solas das patas são duros e proporcionam excelente isolamento térmico e tracção sobre a neve. O isolamento térmico proporcionado pela pelagem geral é tão eficiente que torna o animal praticamente invisível a detectores infravermelhos. Acima de 10 °C, contudo, isto pode levar ao sobre-aquecimento do animal. Outra característica de sua pelagem é não reflectir a luz ultravioleta.
Alguns animais cativos, expostos a climas quentes e húmidos, desenvolvem uma cor verde graças a algas que crescem em seus pêlos ocos. Tais algas não são nocivas ao animal e são eliminadas com banhos de água oxigenada ou sal.
Os ursos-polares acasalam entre os meses de Março e Junho, com implantação diferida dos óvulos fecundados, de modo que o período de gestação torna-se muito longo, entre 200 a 265 dias, variando de acordo com as condições ambientais.
As crias nascem entre Novembro e Janeiro, no abrigo invernal construído pela fêmea, e não se separam da mãe até completarem dois anos de idade. Nascem cegas e pesando muito pouco em relação ao peso adulto, sendo um dos filhotes menos desenvolvidos dos mamíferos eutérios.
Os machos possuem um osso em seu pénis devido a necessidade de maior resistência, já que a relação sexual pode durar cerca de 24 horas.
As fêmeas têm quatro mamas funcionais ao passo que as outras ursas apresentam seis. Podem gerar até quatro filhotes por gestação, ainda que a média seja de duas crias.
As fêmeas estão aptas à reprodução uma vez a cada três anos, sendo um dos mamíferos com menor capacidade reprodutiva. É esperado que a ursa-polar tenha apenas cinco ninhadas em sua vida.
Atingem a maturidade sexual entre os 4 e 6 anos e em condições naturais, vivem em média de 15 a 18 anos. Alguns animais selvagens marcados tinham um pouco mais de 30 anos. Um espécime do zoo de Londres morreu aos 41 anos.
Alimenta-se também de aves, roedores, moluscos, caranguejos, morsas e belugas. Ocasionalmente caça bois-almiscarados e até mesmo, ainda que raro, outro urso-polar.
Fáceis de tratar, são um dos animais mais populares nos jardins zoológicos. O rei Ptolomeu II do Egito (285-246 a.C.) tinha um exemplar em seu zoológico, em Alexandria. O primeiro zoológico americano, inaugurado na Filadélfia em 1859 tinha um urso-polar como uma de suas atracções.
O urso-pardo e o urso-polar divergiram de um ancestral comum há cerca de 2 milhões de anos e o cruzamento entre as duas espécies gera descendentes férteis. A perda de dentes molares típicos do urso-pardo deu-se há 10 ou 20 mil anos.
A maioria dos cientistas não reconhece subespécies de urso-polar. O IUCN/SSC Polar Bear Specialist Group (PBSG) contabiliza 20 grupos populacionais, enquanto outros cientistas apontam seis grupos: Mar de Chukchi, Ilha de Wrangel Island e Alaska ocidental; Mar de Beaufort; Arquipélago Ártico Canadense; Groenlândia; Terra de Spitzbergen-Franz Josef; e Sibéria. Algumas fontes consideram haver duas subespécies: Ursus maritimus maritimus e Ursus maritimus marinus.
Os machos desta espécie têm cerca de 300 a 400 kg, mas podem atingir 700 kg e medem até 3,00 m. As fêmeas são em média bem menores, com 200 a 300 kg de massa e 2,10 m de comprimento. Ao nascer o filhote tem 0,6 a 0,7 kg. A camada de gordura subcutânea pode chegar a uma espessura de 15 cm.
Todo o seu corpo é adaptado para melhor desempenho na água e para o frio. Tanto as orelhas quantos os olhos são pequenos e arredondados. As patas dianteiras são largas para facilitar o nado e o mergulho e as patas posteriores têm 5 dedos. O crânio e o pescoço são alongados. Todas essas adaptações proporcionam-lhes um maior hidrodinâmismo que facilita a natação. A pele e o focinho são pretos. As solas dos pés têm papilas que auxiliam a caminhada sobre o gelo.
A pelagem dos ursos-polares é branca e cobre todo o corpo, inclusive a planta das patas, como isolamento do frio. É composta por uma densa camada de subpelo (cerca de 5 cm de comprimento) e uma camada de pêlos externos (15 cm). O fio individual é transparente e oco, mas não apresenta propriedades de fibra óptica, como afirma uma lenda urbana. No verão a pelagem torna-se amarelada, talvez devido à oxidação produzida pelo sol. Ao contrário dos demais mamíferos árcticos, os ursos-polares não sofrem processo de muda sazonal. Os pêlos nas solas das patas são duros e proporcionam excelente isolamento térmico e tracção sobre a neve. O isolamento térmico proporcionado pela pelagem geral é tão eficiente que torna o animal praticamente invisível a detectores infravermelhos. Acima de 10 °C, contudo, isto pode levar ao sobre-aquecimento do animal. Outra característica de sua pelagem é não reflectir a luz ultravioleta.
Alguns animais cativos, expostos a climas quentes e húmidos, desenvolvem uma cor verde graças a algas que crescem em seus pêlos ocos. Tais algas não são nocivas ao animal e são eliminadas com banhos de água oxigenada ou sal.
Os ursos-polares acasalam entre os meses de Março e Junho, com implantação diferida dos óvulos fecundados, de modo que o período de gestação torna-se muito longo, entre 200 a 265 dias, variando de acordo com as condições ambientais.
As crias nascem entre Novembro e Janeiro, no abrigo invernal construído pela fêmea, e não se separam da mãe até completarem dois anos de idade. Nascem cegas e pesando muito pouco em relação ao peso adulto, sendo um dos filhotes menos desenvolvidos dos mamíferos eutérios.
Os machos possuem um osso em seu pénis devido a necessidade de maior resistência, já que a relação sexual pode durar cerca de 24 horas.
As fêmeas têm quatro mamas funcionais ao passo que as outras ursas apresentam seis. Podem gerar até quatro filhotes por gestação, ainda que a média seja de duas crias.
As fêmeas estão aptas à reprodução uma vez a cada três anos, sendo um dos mamíferos com menor capacidade reprodutiva. É esperado que a ursa-polar tenha apenas cinco ninhadas em sua vida.
Atingem a maturidade sexual entre os 4 e 6 anos e em condições naturais, vivem em média de 15 a 18 anos. Alguns animais selvagens marcados tinham um pouco mais de 30 anos. Um espécime do zoo de Londres morreu aos 41 anos.
Alimenta-se também de aves, roedores, moluscos, caranguejos, morsas e belugas. Ocasionalmente caça bois-almiscarados e até mesmo, ainda que raro, outro urso-polar.