domingo, 10 de abril de 2011

Nasce Lince-Ibérico

Vou transcrever esta noticia sobre o nascimento de um Lince-Ibérico no Algarve (espécie em vias de extinção) ;)

"Ainda não tem nome mas já se aguenta bem nas patas e tem um apetite voraz. Esta cria nasceu a 24 de Março e, de momento, é a única no centro de reprodução do lince-ibérico em Silves. Em Espanha há hoje 19 crias saudáveis, número que deixa antever um ano recorde nos esforços para salvar esta espécie da extinção.

Fruta vai fazer dois anos esta segunda-feira e já foi mãe. É a terceira fêmea que este ano deu à luz no Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro para o Lince-Ibérico (CNRLI). Biznaga e Fresa perderam as suas quatro crias. De momento, Azahar - o primeiro lince que chegou a Silves, a 26 de Outubro de 2009 - é a única com gravidez confirmada.

A cria de Fruta e Fresco, casal formado a 24 de Novembro do ano passado, tem “ritmos de aleitamento e actividades normais”, informou Sandra Moutinho, assessora de imprensa do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). “Já começou a desprender as orelhas, a perder a ‘borra’ (pelagem neonatal) e mostra crescente coordenação de movimentos, já se aguentando nos seus próprios pés”.

Apesar de ser uma fêmea primeiriça e juvenil, Fruta – que chegou a Silves há apenas cinco meses, vinda do centro espanhol de El Acebuche, Doñana - “tem um cuidado extremo com a amamentação”, contou ao PÚBLICO. “Fruta acorda a cria de hora em hora para mamar quando está na caixa-ninho, e nunca sai mais de 2h40 da parideira”, acrescentou. “A actividade da cria é maior quando a Fruta demora mais a voltar ao ninho, o que é demonstrativo da saúde da cria e do comportamento adequado da Fruta. Sempre que a Fruta sai da caixa-ninho, a cria adormece e fica tranquila, sinal de que mamou e está satisfeita”.

Por estes dias, em plena época de cria, todos os cinco centros da rede ibérica de reprodução em cativeiro estão ao rubro. Iñigo Sanchez, coordenador do programa espanhol Ex-situ, revelou ao PÚBLICO esta quarta-feira que existem 19 crias vivas nos centros espanhóis. E esperam-se mais partos, incluindo em Silves. “Este número é magnífico, dado que supera em muito o recorde do programa, registado em 2009 quando tivemos 17 crias”, contou o responsável.

A morte de quatro crias no Centro da Herdade das Santinhas, em Silves, “não faz deste um ano mau”, salientou Iñigo Sanchez. “É preciso lembrar que este centro abriu há apenas ano e meio e que recebeu animais jovens e sem experiência reprodutora. O facto de todas as [oito] parelhas do centro terem copulado nesta temporada é um grande êxito e indicam que os animais se sentem bem lá”, comentou.

Ainda assim, é cedo para celebrar. Para a nova cria em Silves, sem irmãos, a fase mais crítica vai até aos 30 dias de idade. Durante este período, o animal “tem de desenvolver imunidade e aumentar uma percentagem significativa do seu peso diariamente”.

Para ajudar a que nada corra mal, é preciso “que o ambiente seja o mais tranquilo possível e que os animais se sintam confiantes”, explicaram os responsáveis do Centro. Há que “manter uma rotina mínima previsível e minimizar todas as tarefas extraordinárias”. Durante a época de cria, “intensifica-se a vigilância, medem-se comportamentos e as equipas preparam-se para potenciais intervenções”, de acordo com o protocolo definido.

A época de reprodução só é dada como terminada quando se der o desmame bem-sucedido de todas as crias nascidas e quando se ultrapassar a fase de luta entre crias da mesma ninhada.

A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para salvar uma espécie em extinção. O lince-ibérico Lynx pardinus, com pouco mais de 250 animais a viver em liberdade no planeta, tem o perfil perfeito. Ainda assim, o esforço não se fica por aqui. Em Espanha e Portugal procura-se recuperar o habitat para uma futura reintrodução de lince. Em Espanha já começaram a ser devolvidos animais à liberdade."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Visitem ;)

Aproveitem e visitem o blog dos meus pais: http://artefactopxavier.blogspot.com

O peixe-balão e a Raposa

Desde já queria pedir desculpa por não ter postado nada ultimamente, queria também dar os parabéns à minha professora de Matemática pelo novo membro da família que tem desde ontem, espero que gostem deste poste sobre o peixe-balão e sobre a raposa. ;D
Peixe-balão




Os tetraodontídeos mais conhecidos por peixe-balão compõem uma família da ordem dos peixes Tetraodontiformes. São conhecidos pela capacidade que tem de inchar o corpo, tipo um balão, quando se sentem ameaçados. Possuem pequenos espinhos, excluindo a espécie Lagocephalus laevigatus, que não possui nenhum espinho. Além desta protecção, também produzem uma substância tóxica, que lhes dá um sabor desagradável e pode ser mortal!
Usa a sua capacidade para aumentar rapidamente de tamanho para evitar ser comido por predadores. Tem um estômago elástico que lhe permite ingerir rapidamente água e ar, o que aumenta o seu tamanho várias vezes, o que faz com que os predadores não o consiga comer.
Existem cerca de 120 espécies deste peixe, que pode ser encontrado em águas tropicais, este peixe pode chegar a medir até aos 60 cm.
A sua alimentação consiste de algas, pequenos invertebrados, moluscos e marisco.
Um estudo feito nos EUA veio a revelar que o peixe-balão macho reproduz um som com a boca fechada, parecido com o zumbir das abelhas, para atrair a fêmea.



Raposa



As raposas são animais mamíferos carnívoros da família dos canídeos, sendo a maioria pertencente ao género Vulpes (alimentação baseada basicamente de carne de outros animais).
Às vezes, e se a oportunidade surgir, torna-se necrófago. Os ovos também fazem as delícias das raposas, que procuram ninhos de aves silvestres no solo para comê-los.
Comem fundamentalmente pequenos roedores, coelhos e aves, como a perdiz. Nas zonas onde existe criação de capoeira, podem muitas vezes entrar dentro das mesmas para aí caçarem as suas presas, criando dificuldades de vizinhança com os humanos por esse motivo, e como tem hábitos nocturnos, é difícil de as apanhar.
São animais muito resistentes e com grande capacidade de adaptação. Como não são territorialistas, podem percorrer e adaptar-se a novos territórios, desde que estes tenham comida em abundância. O facto de ser um predador muito astuto, torna também fácil a sua adaptação a qualquer tipo de floresta.
Podem atingir cerca de 1 m de comprimento e pesar até 10 kg.